Posfácio (Autor Desconhecido)

No início era o MAR.
E nesse MAR misturavam-se as águas da Ciência, da Religião, da Filosofia, da Arte e da Magia.
O homem habitava o MAR e era feliz.
Mas tudo é ritmo no Universo.
Respiram as estrelas ao som das reações nucleares.
Passeiam os astros em órbitas estabelecidas.
Ao bater do gongo do tempo as águas se separam.
O Holismo cede lugar ao Reducionismo, a Síntese se decompõe na Análise e, encetando viagens fantásticas, rios se formam.
Ao longo da viagem os rios se ramificam, semeiam a Terra, formam vales de paz ou se precipitam em cascatas.
A medida que o tempo flue, rios formam novos rios, rios se reúnem e se separam.
Tudo é movimento.
Mas o mundo é redondo, o Universo é redondo.
Mais um dia, menos dia, os rios retornam ao Mar. Mas não são mais os mesmos rio nem o mesmo Mar.
A espiral se abriu e se fechou.
É a vez da Análise ceder à Síntese; do Reducionismo retornar ao Holismo, do Homem encontrar a Serenidade.

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