De
acordo com João, foi justamente após ter provado aquela bebida que Jesus teria
morrido (Jo 19:30). Ou será que simplesmente “perdeu os sentidos” pelo efeito
do sumo do ópio?
De
acordo com Marcos 15:44, Pilatos ficou surpreso quando recebeu a notícia da
morte de Jesus, pois não esperava que isso acontecesse tão rápido – isso deixa
ainda mais suspeita a estória de sua morte, pois se os castigos infligidos a
ele fossem realmente tão cruéis como se supõem que foram, Pilatos não teria
motivos para se surpreender!
De
acordo com João 19:31-32, os soldados quebraram as pernas dos salteadores, para
que sua morte fosse mais rápida. Entretanto, o texto diz que não quebraram as
pernas de Jesus porque ELE JÁ ESTAVA MORTO. Curiosamente, mesmo assim, um
soldado aplica-lhe um golpe de lança. Se já estava morto, que necessidade
haveria de golpear-lhe com a lança (Jo 19:33-34)?
Cadáveres não sangram. O Jesus supostamente morto sangrou, ao ser golpeado pela
lança do soldado romano (Jo 19:34)
É
importante notar que a suposta morte de Jesus teria então sido mais rápida do
que a dos ladrões. Note também que os ladrões não tomaram da mesma bebida que
Jesus teria provado. Não é interessante?
Havia uma nítida pressa para que se retirassem os corpos das cruzes, pois o dia
seguinte era um “grande sábado” (Jo 19:31). Este feriado foi um bom motivo para
que José de Arimatéia pedisse permissão para Pilatos para que ele pessoalmente
sepultasse Jesus. Assim, o Galileu teria sido apressadamente retirado da cruz.
Por
que as mulheres levariam “especiarias e ungüentos” ao sepulcro na manhã da
suposta ressurreição (Lc 24:1) sendo que ANTES de colocar Jesus no sepulcro
Nicodemos já havia tomado todas essas providências tendo preparado o cadáver
com especiarias e aromas, envolvendo-o num lençol (Jo 19:39-40)? Lembre-se: as
mulheres levaram UNGÜENTOS: ocorre que ungüentos ou bálsamos são além de
perfumes, também remédios cicatrizantes para chagas e feridas (Jr. 46:11;
51:8). Veja também Lucas 7:37 e Mateus 26:7 onde ungüentos e bálsamos são
sinônimos! Por que as mulheres iriam aplicar bálsamos e ungüentos num CADÁVER
que já havia sido preparado com especiarias para o sepultamento? Não é
interessante que bálsamos e ungüentos sejam substâncias cicatrizantes e Jesus
tenha sido perfurado e lancinado? Mas por que aplicariam tais substâncias em
Jesus se ele já estava morto?
Jesus tinha conexões secretas em Jerusalém – ele contava com certos aliados ou
discípulos que nem mesmo os Doze conheciam. Basta lermos Mateus 21:1-3 no
episódio em que ele ordena que seus discípulos vão até Betfagé, a fim de lhe
arranjar um jumento no qual ele entrará em Jerusalém. Também
é bom lermos Mateus 26:18, quando ele instrui seus discípulos a lhe prepararem
a ceia. Tanto no caso do jumento quanto da ceia, as pessoas que cederam os
animais e o local eram certamente contatos secretos de Jesus naquela cidade,
pois os discípulos deveriam dizer apenas: “o mestre precisa deles” – no outro
caso, tudo o que deveriam fazer era seguir o homem, o qual lhes mostraria o
lugar mobiliado, já preparado para a ceia. Quando as autoridades judaicas
supostamente cogitaram a possibilidade de seu corpo ter sido roubado por seus
discípulos de noite, certamente estavam pensando no bem conhecido grupo dos
Doze... mas, por certo, não contavam com aqueles que secreta e anonimamente
seguiam o Galileu. Daí, é só usar a imaginação...
Várias vezes os soldados romanos, por serem pagãos, ficaram impressionados com
as palavras ou com os “sinais” que Jesus supostamente fazia (Jo 7:45-47). O
povo de Deus, entretanto, não pode se deixar levar por palavras “bonitas” ou
“sinais” – este é um costume dos detestáveis idólatras entre as nações (Jr
10:1-2). Na crucificação, um centurião
romano de acordo com Lucas, “deu glória a Deus” dizendo: “Verdadeiramente, este
homem era filho de Deus” – mas,
de que “deus” estaria um centurião romano falando? Adoravam eles o Deus de
Israel, o único e verdadeiro? NÃO! É lógico que não!! O “deus” daqueles
soldados não era outro senão MITRA, um ídolo adorado em todo o oriente por
aqueles tempos. Sua adoração originou-se na Pérsia, e depois passou a ser
considerado o “deus das legiões romanas” [veja O Homem em Busca de Deus, p.60-61].
É
válido também notar que de acordo com Mateus 28:11-15, um grupo de soldados
teria testemunhado a “ressurreição” – entretanto, nenhum deles se “converteu”!
O centurião que estava ao pé da cruz ficou convencido, e aqueles que viram algo
bem superior, não. Você não acha isso muito suspeito, caro leitor? Não é também
suspeito que os soldados tenham recebido dinheiro para ficarem calados? E mais:
por que encontramos esse relato sobre os soldados apenas no Evangelho de Mateus?
Como teria Mateus sabido que os soldados receberam dinheiro para ficarem
calados quanto à suposta “ressurreição” de Jesus (Mt 28:11-15)? Teria ele
testemunhado o momento em que os soldados receberam aquele dinheiro? Se ele
presenciou o fato, por que não o denunciou aberta e publicamente, fazendo-o
apenas em seu livro [que devemos notar foi escrito bastante tempo depois que os
eventos teriam acontecido]? Se Mateus ficou sabendo disso por “inspiração” do
“Espírito Santo”, por que esse mesmo “espírito” não o advertiu dosinúmeros
erros absurdos que seu Evangelho
contém? (um exemplo: Mateus alista Jeconias como ancestral de Jesus, (cf.
1:11). Se a linhagem de Jesus passa por Jeconias, então Jesus JAMAIS poderia ou
poderá ser rei dos judeus, pois Jeconias e SUA SEMENTE foram amaldiçoados para
NUNCA MAIS governar o povo de Deus (cf. Jr 22:28-30).
Jesus proibiu seus discípulos de divulgar que ele
iria “ressuscitar” (cf. Mc 9:30-32). Ele ensinava isso apenas a eles e em
particular (cf. Mt 17:19-22; 16:20-21; Lc 8:21-22). Sendo assim, se a estória
da ressurreição de Jesus é verdadeira, como as autoridades judaicas ficaram
sabendo disso sendo que tudo sobre a “ressurreição” era falado em segredo (cf.
Mt 27:62-63)?
E
ainda: se as autoridades judaicas realmente estavam sabendo da doutrina da
suposta “ressurreição” de Jesus, por que não o questionaram sobre isso enquanto
o estavam julgando? A pergunta mais importante que fizeram era se ele admitia
ser o Messias (Mt 26:63; Mc 14:61; Lc 22:66-67). As Escrituras NADA falam sobre
MORTE e RESSURREIÇÃO do Messias – por isso mesmo não faria sentido se os
sacerdotes lhe perguntassem algo sobre isso, visto que Jesus se considerava o
Messias. Para a doutrina judaica embasada nas Escrituras, a obra do Messias
será’coroada de êxito, sucesso e vitória – jamais poderá acabar com condenação
e morte por blasfêmia!
As
Escrituras dizem que Deus não faz nada sem antes anunciar aos Seus servos, os
profetas (Am 3:7). Sendo assim, quais são as profecias que dizem respeito a
morte e ressurreição do messias dos cristãos – Jesus?
Se
Jesus realmente ressuscitou, por que mentiu ao dizer: “Eis o que está escrito: O Cristo
padecerá, e terceiro dia ressurgirá dentre os mortos” (Lc 24:46)? Onde está escrito isso na
Lei ou nos Profetas?
Paulo, outro falsificador da Palavra de Deus, diz: “Pois primeiramente vos entreguei o
que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras,
e que ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15:3-4) – RESSURGIU ao TERCEIRO
DIA, segundo as Escrituras? Que Escrituras? Só se forem as “escrituras” dos
pagãos e adoradores de ídolos, pois não há referência alguma nas Sagradas
Escrituras Judaicas (o “Antigo Testamento”) que fale sobre isso. Já os livros
dos pagãos contêm muitos relatos de “ressurreições” de seus “deuses defuntos”,
abominações como Baal, Tamuz, Mitra, Adonis, Apolônio de Tiana, etc. Por que
Paulo não citou escritura alguma para amparar o que dizia? (veja também outra mentira em João 20:9)
Para quem Jesus teria dado o “sinal” relatado em Mateus 12:38-40? Não foi para
os escribas e fariseus que NÃO acreditavam nele? É lógico que sim! Ora, se o
sinal foi dado para aqueles que NÃO acreditavam nele, por que motivo Jesus só
teria aparecido após a ressurreição APENAS para seus seguidores? Se o sinal foi
dado para os INCRÉDULOS, por que Jesus NÃO apareceu para eles, a fim de que
pudessem averiguar sua palavra? Mas é claro: provar uma suposta “ressurreição”
para alguém que já acreditava nele seria muito mais fácil...
Que parte do sistema sacrificial levítico Jesus cumpriu “ressuscitando”? Os
cristãos gostam de afirmar que Jesus “cumpriu” a Lei – mas não explicam, [ou
não podem explicar] que parte do ritual levítico dos sacrifícios Jesus cumpriu
ao “ressuscitar”! Por que não podem explicar? Simplesmente porque não existe
nada acerca de “ressurreição” do Messias nas Escrituras e tão pouco no sistema
sacrificial da Lei de Moisés.
Se
a suposta “ressurreição” de Jesus já havia sido “prevista” pelas Escrituras,
por que Jesus sempre a ensinou em segredo e só aos
discípulos (cf. Lc 9:18-22; Mt 17:19-23)? Que mal havia em falar sobre algo que
já estava previsto nas Escrituras? Por que todo o segredo e o mistério? Isso
eles NÃO explicam...
Se
Jesus realmente ressuscitou, então por que os discípulos foram pegos de
surpresa, inclusive não acreditando e achando que tudo não passava de delírio?
(Lc 24:11; Mc 16:11-14; Mt 28:17); eles já não estavam avisados?
Se
Jesus realmente ressuscitou, por que os dois relatos sobre o caminho de Emaús são completamente diferentes? Em Lucas
24:33-35, os dois discípulos contam aos onze a suposta aparição de Jesus pelo
caminho; e os onze acreditam no que eles disseram, afirmando: “ressurgiu verdadeiramente o senhor e
já apareceu a Simão”(Lc 24:34). Já no relato paralelo de Marcos 16:12-13, os
dois discípulos contam aos outros sobre a suposta aparição de Jesus e qual é a
reação deles? “tampouco
acreditaram neles” – isto é: NÃO
acreditaram no que ouviram dos dois. Qual dos dois textos é o “inspirado”?
Podem dois textos ser “inspirados” ao mesmo tempo e conter testemunhos
diferentes? Julguemos pelo reto juízo, e pela razão!
Quando Jesus supostamente “ressuscitou” Judas ainda estava vivo? Bem, de acordo
com Mateus 27:3-5, fica claro que Judas teria se matado antes mesmo da morte de
Jesus. Entretanto, Paulo diz que após sua ressurreição, Jesus “foi visto por
Cefas e depois pelos doze” (1Co
15:5). Logo, se Judas já havia morrido, como teria Jesus sido visto pelos
“doze”? Lucas 24:33-34 menciona onze apóstolos e fala de Cefas (Pedro) como se
não estivesse presente naquela ocasião. Se isso é assim, então de acordo com
Lucas o grupo dos Doze ainda estava completo, mesmo depois da suposta
“ressurreição” de Jesus. Teria Judas Iscariotes então sido uma “testemunha” da “ressurreição”
de Jesus?
Segundo Mateus (26:32; 28:7) e Marcos (16:7), os onze discípulos deveriam ir
para a Galiléia após a “ressurreição” de Jesus. Muito bem; para que possamos
demonstrar mais uma contradição, devemos ler Mateus 28:16-17: “Os onze discípulos partiram para a
Galiléia para o monte que Jesus lhes tinha designado. Quando o viram, o
adoraram, mas alguns duvidaram”. Fica claro, em primeiro lugar, que mesmo do grupo dos onze alguns creram e
outros não! Isso demonstra no mínimo, que a experiência não foi assim tão
convincente como os cristãos a pintam. Mas, o que diz Marcos 16:14? “Mais tarde, Jesus apareceu aos onze
estando eles à mesa, e lançou-lhes em rosto a incredulidade e dureza de coração
porque não creram nos que já o tinham visto ressuscitado” – mas, espere um momento aí, sr.
“evangelista” Marcos! Não foi o mesmo grupo dos onze que esteve na Galiléia e
ali o viram de acordo com Mateus 28:16-17? Como então não teriam crido naqueles
que já o tinham visto ressuscitado, uma vez que foram eles mesmos que
supostamente o viram? Quer dizer
que não criam em seu próprio testemunho ou no que seus próprios olhos viram?
Como notamos, muitos discípulos não teriam crido nas “aparições” de Jesus após
sua morte, e duvidaram, mesmo tendo visto o “ressurreto” nazareno. Jesus teria
dito a Tomé, um daqueles que duvidou: “Porque
me viste, creste; bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20:29). Como Jesus classificaria
então aqueles que VIRAM e NÃO creram? Se eles que supostamente teriam visto o
nazareno após a morte NÃO creram, como podemos nós que NÃO vimos crer? Se eles
que tiveram essa experiência ainda não se convenceram, então como podem ser
condenados os que não crêem? Será então que a experiência foi assim tão
CONVINCENTE como pregada pelo cristianismo? É óbvio que não...
De
acordo com João 2:19-22, quando Jesus disse: “Destruí
este templo e em três dias o levantarei de novo” – ele falava de seu próprio corpo,
numa referência oblíqua à sua suposta ressurreição. Como vimos, diante de sua
trupe de iludidos, Jesus buscou amparar nas Escrituras [ainda que mentindo!]
sua suposta “ressurreição” (Lc 24:45-46). Entretanto, quando questionado pelas autoridades judaicas (profundos conhecedores das
Escrituras), o arquiembusteiro não ousou querer citar verso algum da Bíblia
para tentar apoiar suas “doutrinas”. Por que ele não fez questão de dizer que
ele deveria morrer e ressuscitar “de acordo com as Escrituras”? Por que ele não
as citou em frente da autoridade religiosa de seus dias? Ele não citou nada das
Escrituras simplesmente por que não tinha NADA para citar! As Escrituras NÃO
falam de morte e ressurreição para o Messias.
Se
a ressurreição de Jesus já fora prevista pelas Escrituras, por que então Jesus
falou sobre isso secretamente e somente depois que os discípulos o
identificaram como o seu “messias”? Veja:
“Simão
Pedro respondeu: tu és o Cristo, o filho do Deus vivo (...) desde então começou
Jesus a mostrar aos discípulos que era necessário ir a Jerusalém,...
ser morto e ressurgir
ao terceiro dia” (Mt
16:16,21)
“Respondendo
Pedro lhe disse: tu és o Cristo(...) então começou a ensinar-lhes que importava
que o filho do homem fosse
morto, e que depois de três dias ressurgisse” (Mc 8:29,31; cf. Lc 9:20-22)
Não é
bastante suspeito que apenas um seleto grupo de doze pessoas tenham ouvido
falar de uma doutrina tão importante para o cristianismo quanto a ressurreição
e que tenham falado dela APENAS após a morte de Jesus? (At 4:10; 5:30) – e mais
uma questão cabe aqui: Segundo os Evangelhos, Jesus ordenou que os doze e
depois os setenta discípulos fossem e pregassem o Evangelho (Mt 10:5-7; Lc
9:1-6; 10:1-9). Como vemos pelos dois primeiros textos citados, “reino” e “Evangelho” são
sinônimos, isto é, significam a mesma coisa. Devemos perguntar então: O QUE
TERIAM OS DISCÍPULOS PREGADO ENTÃO? – sim, porque como sabemos, eles (a) não
podiam dizer que Jesus era o Messias (cf. Mt 16:20); também (b) não podiam de
forma alguma dizer que ele morreria [de acordo com o cristianismo para a “remissão”
dos pecados] (cf. Mt 20:17-19; veja
que ele chama os discípulos “à parte”), e (c) tão pouco podiam anunciar que
depois de sua morte ele ressuscitaria.(Mc 9:30-32).
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